Foi comandante em chefe durante toda a Guerra
Peninsular, de Março de 1809 à revolução
liberal de 1820, gozando de poderes de governação dada a ausência da Corte portuguesa,
refugiada no Brasil (1808-1821).
Filho ilegítimo do Marquês de Waterford . Serviu no Exército Britânico em Toulon (1793); foi tenente-coronel na Índia,
coronel do 88º Regimento no Egipto (1801), brigadeiro no Cabo da Boa Esperança, e ocupou Buenos Aires (1806) onde foi aprisionado. Comandou a ocupação
da Madeira em dezembro de 1807 e aí aprendeu português.
Fez a expedição da Corunha em 1809 e regressou a Portugal.
Foi em Portugal Marquês de Campo Maior, título recebido
por decreto de 17 de dezembro de 1812 de D. Maria I, e Conde de
Trancoso, e Visconde de Beresford na Grã-Bretanha.
Era de grande estatura e corpulento, sendo a presença realçada por um rosto
muito irregular e de aparência algo sinistra, pois tinha o olho esquerdo vazado
por um tiro, o que surpreendia os interlocutores. Nomeado Marechal do Exército
em Março de 1809 pelo Conselho de Regência, Beresford aproveitou a
reorganização das forças militares criada por D. Miguel Pereira Forjaz, para a adaptar ao
serviço de campanha do exército britânico.
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