Estado
Novo é o
nome do regime político autoritário, autocrata e corporativista de Estado que vigorou em Portugal
durante 41 anos sem interrupção, desde a aprovação da Constituição de 1933 até ao seu derrube pela Revolução de 25 de
Abril de 1974.
Ao Estado Novo alguns
historiadores também chamam de Segunda República Portuguesa,
por exemplo a História de
Portugal de José Hermano Saraiva e a obra homónima de Joaquim Veríssimo
Serrão. No entanto, tal designação jamais foi assumida pelo regime fundado por
Salazar, que conservou a forma de governo republicana mas nunca adotou a
designação "II República", preferindo designar-se oficiosamente, isto
é, extra constitucionalmente, como um "Estado Novo".
A Censura em Portugal foi um
dos elementos condicionantes da cultura nacional, ao longo de quase toda a sua
história. Desde cedo, o país foi sujeito a leis que limitavam a liberdade de expressão, primeiro, em
resultado da influência da Igreja
Católica, desde o tempo de D. Fernando, que terá oficiado ao Papa
Gregório XI para que instituísse a Censura episcopal (ou censura do
Ordinário da Diocese).
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