Proposição
Canto I, est. 1-3, em que Camões proclama ir cantar as
grandes vitórias e os homens ilustres - “as
armas e os barões assinalados”; as conquistas e navegações no Oriente
(reinados de D. Manuel e de D. João III); as vitórias em África e na Ásia desde
D. João a D. Manuel, que dilataram “a
fé e o império”; e, por último, todos aqueles que pelas suas obras
valorosas “se vão da lei da morte libertando”,
todos aqueles que mereceram e merecem a “imortalidade” na memória dos homens.
Invocação
Canto I, est. 4-5, o poeta pede ajuda a
entidades mitológicas, chamadas musas. Isso acontece várias vezes ao longo do
poema, sempre que o autor precisa de inspiração:
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Tágides ou ninfas do Tejo (Canto I, est. 4-5);
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Calíope - musa da eloquência e da poesia épica (Canto II, est. 1-2);
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Ninfas do Tejo e do Mondego (Canto VII, est. 78-87);
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Calíope (Canto X, est. 8-9);
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Calíope (Canto X, est. 145).
Canto I, est. 6-18, é o oferecimento do poema
a D. Sebastião, que encara toda a esperança do poeta, que quer ver nele um
monarca poderoso, capaz de retomar “a dilatação da fé e do império” e de ultrapassar a crise do momento.
Termina com uma exortação ao rei para que
também se torne digno de ser cantado, prosseguindo as lutas contra os Mouros.
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