quinta-feira, 8 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
Eça De Queiroz
José Maria de
Eça de Queirós nascido na Póvoa de Varzim, 25 de Novembro de 1845.
Biografia:
1861- saiu do colégio da Lapa, no Porto
Em 1866, Eça de Queirós terminou a Licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra e passou a viver em Lisboa
Em 1869 e 1870, Eça de Queirós fez uma viagem de seis semanas ao Oriente
Em 1870 ingressou na Administração Pública, sendo nomeado administrador do concelho de Leiria.
Em 1873 foi nomeado cônsul de Portugal em Havana
Linguagem e estilos
em Eça de Queirós
A prosa de Eça de Queirós
reflete a sua forma de pensar e exprime facilmente o seu modo de ver o mundo e
a vida. Este soube explorar, a partir de um vocabulário simples, a força
evocativa das palavras com o uso de sentidos conotativos e relações
combinatórias. Através de processos como: o ritmo da narração, a descrição, o
diálogo, monólogos interiores e comentários, Eça conseguiu imprimir nas suas
palavras um verdadeiro encanto.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Questão Coimbrã
Questão Coimbrã (também conhecida como Questão do Bom Senso e Bom Gosto) foi
uma polémica literária ocorrida em meados do século XIX em Portugal. Contrapunha os defensores do status quo, desatualizados em relação à cultura europeia, e um
grupo de jovens escritores estudantes em Coimbra, que tinham assimilado as ideias novas.
domingo, 19 de junho de 2011
Geração de 70
Geração de 70 ou Geração de Coimbra foi
um movimento académico de Coimbra do século XIX que veio revolucionar várias
dimensões da cultura portuguesa, da política à literatura, onde a renovação se
manifestou com a introdução do realismo. Num ambiente boémio, na cidade universitária de
Coimbra, Antero de Quental, Eça de Queiroz, Oliveira Martins, entre outros jovens
intelectuais, reuniam-se para trocar ideias, livros e formas para renovação da
vida política e cultural portuguesa.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Conferencias Democráticas do Casino Lisbonense
As Conferências do Casino ou Conferências Democráticas do Casino Lisbonense realizaram-se na primavera de 1871 (de 22 de março a 26 de junho de 1871) numa sala alugada do casino situado no Largo da Abegoaria, em Lisboa. Foram impulsionadas pelo
poeta Antero de Quental, que, sob a influência das ideias revolucionárias de Proudhon, insuflou no chamado grupo do Cenáculo (também conhecido como Geração de 70) o entusiasmo para
realizá-las.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Vencidos da Vida
Vencidos da Vida é o nome por que ficou conhecido um grupo
informal formado por personalidades intelectuais de maior relevo da vida
cultural portuguesa das últimas três décadas do século XIX, com fortes ligações à chamada Geração
de 70. O nome do grupo, ao que parece, foi adotado
por sugestão de Joaquim Pedro de Oliveira Martins e
decorre claramente da renúncia dos seus membros às aspirações da juventude.
O grupo
reunia-se para jantares e convívios semanais no Café Tavares, no Hotel Bragança
ou nas casas dos seus membros, tendo-se mantido ativo entre 1887 e 1894.
Os Vencidos da Vida foram definidos pelo escritor Eça de Queiroz - um
dos seus membros tardios - como um grupo jantante. O grupo assumia o
carácter de uma sociedade exclusivista, congregando vultos da literatura, da
política e frequentadores das rodas mundanas e aristocráticas.
sábado, 19 de março de 2011
Realismo e naturalismo
Em Portugal o Realismo e o Naturalismo, à semelhança do que ocorre com a literatura francesa, são duas direcções estéticas com certa independência. Saindo do Realismo, a que é posterior cronologicamente, o Naturalismo dele se diferencia por conduzir a ciência para o plano da obra de arte, fazendo desta como que meio de demonstração de teses científicas, especialmente da psicopatologia. O Realismo, mais esteticizante, embora se apoie no que as ciências do século XIX vinham afirmando e desvendando, não vai até à profundidade analítica do Naturalismo, donde advém a sua não preocupação pela patologia, caracterísitca do romance naturalista. A par disso, enquanto no Naturalismo implica uma posição combativa, de análise, dos problemas que a decadência social evidenciava, fazendo da obra de arte uma verdadeira tese com intenção científica, o Realismo apenas “fotografa” com certa isenção a realidade circundante, sem ir mais longe na pesquisa, sem trazer a ciência, dissertativamente, para o plano da obra. O romance realista encara a podridão social usando luvas de pelica, numa atitude fidalga de quem deseja sanar os males sociais, mas sente perante eles profunda náusea, própria dos sensíveis e estetas. O naturalista, controlando a sua sensibilidade, ou acomodando-a à ciência, põe luvas de borracha e não hesita em chafurdar as mãos nas pústulas sociais e analisá-las com rigorismo técnico, mais de quem faz ciência do que literatura.
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